Agustín Pío Barrios (1885 – 1944) foi um violonista clássico paraguaio e compositor de origem guaraní.
Também conhecido como “Mangoré”, ele tomou o nome de um Cacique Guarani da tribo Timbú.
Barrios nasceu apenas 15 anos após o fim da guerra contra a Tripla Aliança e o Paraguai estava em meio à reconstrução. Barrios foi capaz de superar todos os obstáculos com sua música e criatividade.
Os críticos internacionais o descreveram como um dos maiores concertistas do mundo e o chamaram de “o mágico do violão”.
Barrios é história e presença. Ele intensifica os valores e sentimentos da cultura paraguaia, a ponto de torná-los universais.
Nesta ocasião, uma emocionante apresentação de Berta Rojas (Paraguai), Paquito D’Rivera (Cuba), Luis Szarán e os jovens músicos de “Ensamble H2O” (Paraguai) interpretam uma versão de “Danza Paraguaya” de Agustín Barrios. O compositor paraguaio pega a dança típica de seu país e a transforma em um marco histórico.
A particularidade desta apresentação é que é uma orquestra de jovens cujos instrumentos nasceram do lixo. Elas são feitas de materiais reciclados, tais como garrafas plásticas, tubos, mangueiras, funis, etc., com o objetivo de aumentar a consciência sobre o cuidado e o uso racional da água.